Nada mais me liga ou mesmo empolga
Do que escrever o meus rimados versos,
Que não os faço em momentos vãos de folga,
Mas como mediadora de universos.
És estranha, Alma, isso é mania!
Ninguém mais com tal mídia se importa.
Não batem mais os jovens na tua porta
Pois teu soneto é já "coisa de tia"...
Mas na contramão eu sempre estive;
Nunca algo fazendo de encomenda
Mas sem compromisso e sempre livre.
Quantos deles podem isto assim dizer
Em língua que por ora ainda se entenda,
E que pode, de repente, os comover?
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17/10/2020
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