Esboço da tela O salgueiro florido da Alma - de Guilherme de Faria
Palavras à Poesia (de Alma Welt)
Poesia, és tênue, rara, rarefeita...
Quantas vezes não consigo te alcançar,
Ponha-me ou não em vestes de colheita
Ou pise uvas qual se fosse no lagar...
Caminhando minhas trilhas na coxilha
Que tanto, tanto, já me viram versejar,
Temo, às vezes, me negues como filha,
E, ai Portugal, sinto perdido o meu lugar!
Sintonia busco, fina, tão difícil,
E rimas ricas que não sejam forçadas
Mas que caiam precisas como um míssil
Mas inútil se revelam, não alivia,
Pois preferes as primeiras pinceladas
Na tela do pintor quando vazia...
Poesia, és tênue, rara, rarefeita...
Quantas vezes não consigo te alcançar,
Ponha-me ou não em vestes de colheita
Ou pise uvas qual se fosse no lagar...
Caminhando minhas trilhas na coxilha
Que tanto, tanto, já me viram versejar,
Temo, às vezes, me negues como filha,
E, ai Portugal, sinto perdido o meu lugar!
Sintonia busco, fina, tão difícil,
E rimas ricas que não sejam forçadas
Mas que caiam precisas como um míssil
Mas inútil se revelam, não alivia,
Pois preferes as primeiras pinceladas
Na tela do pintor quando vazia...
Nenhum comentário:
Postar um comentário