Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
sábado, 21 de dezembro de 2013
Quando (de Alma Welt)
A velha casa branca
Quando (de Alma Welt)
Quando eu não desejar mais meus desejos
E o espelho já não mais mentir pra mim,
E cessarem da vaidade os ensejos
E adormecer do amor carnal o querubim,
E um estudante vier ao meu tugúrio
Saber da chave das estórias que ele leu,
Ou cotejar algum soneto espúrio
A um bom soneto tido como meu...
Eu estarei afinal mais confortável,
Deixado enfim pra trás o sofrimento
Causado pela ânsia irrefreável
De viver, viver tanto e comovida
Como se os goles de um momento
Matassem minha sede de uma vida...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário