A Nau de Ulysses- aquarela de Guilherme de Faria
Nau dos Homens (de Alma Welt)
Somos todos companheiros de jornada,
O milagre é estarmos aqui, juntos.
Não importa quão diversa é a fornada
Ou se então, potenciais somos defuntos.
Que haja, pois, camaradagem entre nós!
O barco tenha um rumo, senão porto,
Quer seja mesmo nossa nau casca de noz,
Balão azul, ou perdido velho horto.
Nada sabemos, vogamos às escuras.
Como não nos apoiarmos um no outro,
Se o capitão sumiu e o procuras?
Mas, heróis, voltemos de uma Tróia,
Seja o nosso cavalo tenro potro,
Toda vitória humana, vã tramóia...
Nau dos Homens (de Alma Welt)
Somos todos companheiros de jornada,
O milagre é estarmos aqui, juntos.
Não importa quão diversa é a fornada
Ou se então, potenciais somos defuntos.
Que haja, pois, camaradagem entre nós!
O barco tenha um rumo, senão porto,
Quer seja mesmo nossa nau casca de noz,
Balão azul, ou perdido velho horto.
Nada sabemos, vogamos às escuras.
Como não nos apoiarmos um no outro,
Se o capitão sumiu e o procuras?
Mas, heróis, voltemos de uma Tróia,
Seja o nosso cavalo tenro potro,
Toda vitória humana, vã tramóia...
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