A corda sobre o abismo (de Alma Welt)
Não podemos confiar na nossa alma
Que tem razões profundas se nos trai,
Como o coração, que não se acalma
E nos leva ao chão consigo quando cai.
“Então estamos à mercê dos desvarios?”
Me perguntas, em pânico, ao me leres...
“Sim”, respondo, direta e sem desvios:
“Não subestime as sombras, seus poderes...”
Eis porquê o poeta é aclamado
Mas logo reduzido a algum “ismo”
Que o ponha doce e acomodado.
Mas se és equilibrista, amas a corda
Com que o simples bom senso não concorda,
Estirada sobre o vasto abismo...
Não podemos confiar na nossa alma
Que tem razões profundas se nos trai,
Como o coração, que não se acalma
E nos leva ao chão consigo quando cai.
“Então estamos à mercê dos desvarios?”
Me perguntas, em pânico, ao me leres...
“Sim”, respondo, direta e sem desvios:
“Não subestime as sombras, seus poderes...”
Eis porquê o poeta é aclamado
Mas logo reduzido a algum “ismo”
Que o ponha doce e acomodado.
Mas se és equilibrista, amas a corda
Com que o simples bom senso não concorda,
Estirada sobre o vasto abismo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário