O Real Imaginário (de Alma Welt)
Entre o real e o imaginário,
O mito e o fato acontecido,
Entre o camelo e o dromedário
Não tenho realmente um preferido.
Mas que o caso ou fato seja belo,
E não me leve, apeada, para o chão
Das coisas corriqueiras, sem castelo,
Ou sem luar sequer, sem violão...
“És fantasista, no ar queres flutuar!
Ponha, assim, o pé na terra, sobre o pó!”
Logo dizem os que me querem desmontar.
Mas meu camelo gosta das agulhas
E as atravessa como a linha sem um nó,
E entra num céu coberto de fagulhas...
Entre o real e o imaginário,
O mito e o fato acontecido,
Entre o camelo e o dromedário
Não tenho realmente um preferido.
Mas que o caso ou fato seja belo,
E não me leve, apeada, para o chão
Das coisas corriqueiras, sem castelo,
Ou sem luar sequer, sem violão...
“És fantasista, no ar queres flutuar!
Ponha, assim, o pé na terra, sobre o pó!”
Logo dizem os que me querem desmontar.
Mas meu camelo gosta das agulhas
E as atravessa como a linha sem um nó,
E entra num céu coberto de fagulhas...
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