Bastaria que fôssemos mais lúcidos
Para cruzarmos os braços em espera,
Mas loucos que somos, e assim cúpidos,
Mergulhamos no prazer da nova era.
Quanta ilusão, quanta tolice egóica
Faz-nos ser quem somos, tão humanos,
Esquecida, porém, a fase estóica
Dos arcaicos guerreiros espartanos...
Hedonista se tornou o nosso mundo
E nunca foi tão grande o sofrimento,
Nunca foi nosso dilema tão profundo...
Não mais sentado no alto da montanha,
O poeta, guardião do pensamento,
Há de emergir de confusão tamanha?
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