A Rosa da Alma-Litografia de Guilherme de Faria- 1984
Confissões de uma Alma (Alma Welt)
Amo ser esta mulher em plenitude
De amor, sensualidade, talentosa,
Cheia de apetites e inquietude,
E legítimas defesas, como a rosa.
Bem... espinhos não, que sou de paz.
Mas eu devo confessar minha fraqueza,
Que é uma fantasia que me apraz
De sujeitar-me em nome da beleza,
E deixar-me usar, levar um malho
Como uma odalisca de mim mesma
A servir cruel sultão no seu serralho.
Mesmo sendo Alma, penetrada!
Para deixar de ser pura abantesma,
Pela falta de um corpo, inacabada...
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