domingo, 17 de junho de 2012

Amarelinha (de Alma Welt)

Amarelinha (de Alma Welt) 

Minha alma tem saudades da criança
Que ela foi há muito no passado,
E lhe sente ainda a ressonância
No seu labirinto ensimesmado.

E ela me vê pular a amarelinha
E a brincar de pique e “acusado”
Quando já me encontro ali sozinha,
Sílabas a contar pelo meu prado.

Perdoa, minha alma, ter crescido
Como se fora velha de um milênio,
O coração não tendo envelhecido...

Pois, pelo contrário, me tens jovem,
Enquanto descansando de teu gênio
Contemplas esses jogos que comovem...
 

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