A Volta do Rei Tzibor- desenho de Guilherme de Faria,
1963, coleção Flávio Pacheco, São Paulo
A Volta do Rei
Tzibor ( de Alma Welt)
Na planície desolada pela guerra
Vem voltando nosso
rei e comitiva,
A sugar a gota última da terra
Onde passa sem deixar perspectiva.
Montando seu corcel oco, de lona,
Ao lado do Primeiro Cozinheiro
Com a sua boa fama comilona,
Colaborador maior e companheiro.
O baixinho que é seu bobo preferido
É um pouco mais sinistro que o rei,
Seu pequeno monstro mais querido.
E eu pergunto como o povo agüenta
E ao fazê-lo, pasmada eu escutei:
"Ele é o rei. Se ele planta, logo venta.”
A sugar a gota última da terra
Onde passa sem deixar perspectiva.
Montando seu corcel oco, de lona,
Ao lado do Primeiro Cozinheiro
Com a sua boa fama comilona,
Colaborador maior e companheiro.
O baixinho que é seu bobo preferido
É um pouco mais sinistro que o rei,
Seu pequeno monstro mais querido.
E eu pergunto como o povo agüenta
E ao fazê-lo, pasmada eu escutei:
"Ele é o rei. Se ele planta, logo venta.”
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