Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
domingo, 8 de abril de 2012
Alma e o Baobá (de Alma Welt)
Alma e o Baobá- óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 80x80cm
Alma e o Baobá (de Alma Welt)
Na estância havia enorme baobá
Que eu sempre venerei desde guria,
Pois que um grande mistério haverá
No bater do coração que nele havia.
Todo ele era rubro e pulsava
Como uma enorme bomba aflita
Quando eu dele me reaproximava
Pra saudá-lo com meu laço de fita
E meu vestido branco de babado
Que era todo o luxo que eu podia
Afora a pele alva e o tom rosado
De minhas faces cheias de alegria
Por meu mundo fundar sob o primado
De minha própria e infinita fantasia...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário