
Pampa, O Soneto Perdido da Alma - óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 30x40cm
O Soneto Perdido da Alma (de Alma Welt)
Na coxilha em toco seco quase relo
Deslumbrada de repente com o rosa
De uma nuvem vinda do amarelo
Que me fez achar a vida gloriosa...
E deixo meu soneto atravessado
Na pontinha de um galho desse tronco
Como o local exato registrado
Do pasmado olhar em que me encontro.
Então passados dias desse evento
Voltei ao local na expectativa
Do soneto a bailar naquele vento...
Mas não havia mais o galho nem papel
A não ser a memória ainda viva
De um efêmero capricho do meu céu...
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