Para compreender a vida lanço versos
E como quem empina ao vento pipas
Os contemplo a produzir seus universos
Com apenas um papel e duas ripas.
Se os versos são a síntese do mundo
Quem os pode julgar em consciência
Se o seu voo ora sobe ou vai ao fundo
Com a mesma clara competência?
Com meus aéreos versos permaneço
A mirar a tela onde os levanto
Com a mesma alegria e mesmo espanto
De um jogo de crianças contra o azul
E com a mesma inocência do começo
Quando pipas empinava ao vento sul...
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08/03/2017
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