Contei muito do meu tempo de criança
E do quanto era feliz e bem sabia...
Não que eu o rimasse com Esperança
Porque o Futuro mesmo nem havia...
A vida era um Presente em duplo senso,
E eu o desfrutava como em festa
Com inocência e um prazer imenso
Que até hoje ele em mim ainda resta.
É claro que outros tempos me vieram
E no mínimo cruéis, perturbadores,
E deixaram suas marcas, suas dores...
Mas vejo que a reserva que disponho
De tudo o que os meus minutos eram,
Vem quando me transporto àquele sonho...
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11/03/2017
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