Afinal, será o mundo como o vemos?
Poderemos confiar nos nossos olhos?
Conosco mesmo é que nós nos comovemos,
Barco em perigo, no meio dos escolhos...
Somos pilotos sem bússola, astrolábios,
A não ser dos nossos preconceitos
Que são por nós mesmos mal aceitos
Trancados, na verdade, em nossos lábios.
Não dizemos a verdade plenamente
E quase sempre resistimos à tortura
Sem o fundo entregar, da nossa mente.
E no final levamos para o nada
Segredos que só mesmo a morte cura
E ostentávamos há tempos na fachada...
.
21/03/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário