A Arca no Sótão
“O que se foi deixemos no passado,
Do contrário caímos na esparrela
De viver novamente o mesmo fado...
E de acender de novo a mesma vela.”
“E o pavio decerto está mais curto,
Muito em breve seremos cinza ou pó.”
Com aquele riso como um surto,
Assim dizia Frida, a minha avó.
Mas eu, entre o medo e o fascínio,
Sendo a curiosidade minha marca
E com forte atração pelo declínio,
Num sótão entulhado de mobília
Garimpava no cascalho de uma arca,
Virtudes nos pecados de família...
“O que se foi deixemos no passado,
Do contrário caímos na esparrela
De viver novamente o mesmo fado...
E de acender de novo a mesma vela.”
“E o pavio decerto está mais curto,
Muito em breve seremos cinza ou pó.”
Com aquele riso como um surto,
Assim dizia Frida, a minha avó.
Mas eu, entre o medo e o fascínio,
Sendo a curiosidade minha marca
E com forte atração pelo declínio,
Num sótão entulhado de mobília
Garimpava no cascalho de uma arca,
Virtudes nos pecados de família...
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