sábado, 13 de abril de 2013

O Coração Exilado (de Alma Welt)


Há poetas que invocam sua musa
Para pedir seu precioso auxílio.
Quanto a mim, que sou poeta tão profusa,
O sou porque a vida é meu exílio

E tenho um constante mal estar
Na alma ou coração, não sei ao certo,
Consciente da existência terminar,
Que é algo que sinto muito perto.

Efeméridas que somos, mariposas,
Nunca assimilei o fim das coisas
E muito menos o término da vida,

Mesmo assim contra a tentação resisto
Rejeitando o assédio de Mefisto,
Perdido o Paraíso, a fé perdida...

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