Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
sábado, 13 de abril de 2013
O Coração Exilado (de Alma Welt)
Há poetas que invocam sua musa
Para pedir seu precioso auxílio.
Quanto a mim, que sou poeta tão profusa,
O sou porque a vida é meu exílio
E tenho um constante mal estar
Na alma ou coração, não sei ao certo,
Consciente da existência terminar,
Que é algo que sinto muito perto.
Efeméridas que somos, mariposas,
Nunca assimilei o fim das coisas
E muito menos o término da vida,
Mesmo assim contra a tentação resisto
Rejeitando o assédio de Mefisto,
Perdido o Paraíso, a fé perdida...
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