À Irreverência (de Alma Welt)
Saudemos a sagrada irreverência
Das conversas gratuitas e risonhas,
Jogadas depois fora sem clemência
E nem sequer levadas para as fronhas!
Viva tudo o que é claro e sem conflitos
Entre as tantas paredes que nos cercam,
Bem longe do universo dos aflitos
Ou daqueles cujas vozes só altercam.
Honra ao simples e sem solenidade
Que não vive nas sombras de uma fenda
E tampouco às margens da saudade.
Pois a tristeza do homem é afronta
À luz azul do céu que é nossa tenda,
Que não armamos e entramos nela pronta...
Saudemos a sagrada irreverência
Das conversas gratuitas e risonhas,
Jogadas depois fora sem clemência
E nem sequer levadas para as fronhas!
Viva tudo o que é claro e sem conflitos
Entre as tantas paredes que nos cercam,
Bem longe do universo dos aflitos
Ou daqueles cujas vozes só altercam.
Honra ao simples e sem solenidade
Que não vive nas sombras de uma fenda
E tampouco às margens da saudade.
Pois a tristeza do homem é afronta
À luz azul do céu que é nossa tenda,
Que não armamos e entramos nela pronta...
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