La Sirena - Giulio Aristide Sartorio 1893
Meta-Soneto de Amor (de Alma Welt)
Se puderes evitar falar de amor,
É uma boa providência na poesia,
Pois está banalizado, é um horror,
Tanta pieguice já se tornou orgia.
Engana-se quem pensa que o poema
Foi feito para celebrar dois pombos...
É mais sobre o barco que ele rema
Enquanto a parceira tapa os rombos.
Mas o amor que cria e que constrói,
Que sabe que “ninguém é de ninguém”,
E a quem o ciúme torpe nunca rói,
Este é o amor entre os amores
Que as estrelas move e o sol também,
E nem pensem que o vou rimar com dores...
Meta-Soneto de Amor (de Alma Welt)
Se puderes evitar falar de amor,
É uma boa providência na poesia,
Pois está banalizado, é um horror,
Tanta pieguice já se tornou orgia.
Engana-se quem pensa que o poema
Foi feito para celebrar dois pombos...
É mais sobre o barco que ele rema
Enquanto a parceira tapa os rombos.
Mas o amor que cria e que constrói,
Que sabe que “ninguém é de ninguém”,
E a quem o ciúme torpe nunca rói,
Este é o amor entre os amores
Que as estrelas move e o sol também,
E nem pensem que o vou rimar com dores...
Nenhum comentário:
Postar um comentário