A Mulher do Capitão- Lito de Guilherme de Faria, 1977
A Mulher do Capitão (de Alma Welt)
Tornei-me a marinheira do poente
E aquele que me vê nesta varanda
Chegará a pensar-me indiferente
Ou que minha pobre mente já desanda.
Tem aspecto arruinado a minha casa
Embora com asseio e não imunda.
O bom jardim lhe confere certa asa,
Mas não passa de um navio que afunda.
Como posso apostar em outra rota
Que as correntes contrárias desfarão
E eis-me capitã da minha derrota?
Não me mexo. Aqui parada ficarei
Como aquela mulher de capitão
A tecer pontos que de noite desfarei...
A Mulher do Capitão (de Alma Welt)
Tornei-me a marinheira do poente
E aquele que me vê nesta varanda
Chegará a pensar-me indiferente
Ou que minha pobre mente já desanda.
Tem aspecto arruinado a minha casa
Embora com asseio e não imunda.
O bom jardim lhe confere certa asa,
Mas não passa de um navio que afunda.
Como posso apostar em outra rota
Que as correntes contrárias desfarão
E eis-me capitã da minha derrota?
Não me mexo. Aqui parada ficarei
Como aquela mulher de capitão
A tecer pontos que de noite desfarei...
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