Serenata (de Alma Welt)
Esperei-te toda a noite na janela!
Quantas não perderam assim o sono,
Tolas desde o tempo da tramela
Ensaiando novos tempos de abandono...
Se voltares a fazer-me serenata,
Prometo escondo a arma de meu pai
E não mais tomarás banho de lata,
Que de mim só dos olhos água cai...
Me encontro por um fio de andar à lua
Partindo da janela do meu quarto
Só de camisola ou mesmo nua...
Se vieres, que venhas a cavalo.
A sela, nos teus braços bem reparto.
Sobre o resto, só suspiro e calo...
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