Alegoria - óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 2013
Cavalo branco, trem negro (de Alma Welt)
Vem, meu branco cavalinho pelos pagos
A deixar teu longo rastro de poeira;
Corta a linha férrea sem estragos
Que o trem cortará só tua esteira...
No plaino, contra o rosa e o azul
Essa fumaça preta me amedronta
Como os ventos que a levam para o sul
Onde estão fechando a minha conta...
No horizonte o sol rosando nuvens
Começa a chamar-nos para o sonho
Pois é sempre nesta hora que tu vens
Trazendo um bilhete em tua crina,
Resposta a cada verso que componho
Ao peão que é toda a minha sina...
Cavalo branco, trem negro (de Alma Welt)
Vem, meu branco cavalinho pelos pagos
A deixar teu longo rastro de poeira;
Corta a linha férrea sem estragos
Que o trem cortará só tua esteira...
No plaino, contra o rosa e o azul
Essa fumaça preta me amedronta
Como os ventos que a levam para o sul
Onde estão fechando a minha conta...
No horizonte o sol rosando nuvens
Começa a chamar-nos para o sonho
Pois é sempre nesta hora que tu vens
Trazendo um bilhete em tua crina,
Resposta a cada verso que componho
Ao peão que é toda a minha sina...
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