Pintura de Luis Ricardo Falero 1851 – 1896
Noites rebeldes (de Alma Welt)
Como cantamos, rimos e dançamos
Naquela inesquecível temporada!
Amor corria solto, e nos soltamos
Beijando e abraçando por um nada...
Não faltava nem o toque de perigo
Na pessoa da dura Açoriana
A quem devo somente o meu umbigo
Pois meu élan vital é de outra rama.
E então, noite alta, levantávamos
De nossos leitos aquecidos na calada
Só para provar que nos amávamos
Pois temia que se ela nos flagrasse,
Nosso Éden de pureza retomada
Como a Terra de novo se estragasse...
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