Perdoai-me, Senhores da verdade,
Nunca soube o que ela venha a ser.
Meu pai só ensinou-me a lealdade
Como uma das virtudes, não dever,
E o começo, o ponto de partida,
Pois me dizia que isso bastaria,
Que a verdade já nasce dividida
Entre Jacó, Labão, Raquel e Lia...
E que o próprio Cristo se calara
A cerca dela questionado por Pilatos,
Aquele pragmático avis rara.
Então me dei conta que a verdade
É uma emanação pura dos fatos
E de todo coração em saciedade...
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