Aqueles que me veem aqui sentada
Nesta arcaica cadeira de balanço
Nem cogitam que me encontro num remanso
De uma vida intensa, atribulada.
Nesta arcaica cadeira de balanço
Nem cogitam que me encontro num remanso
De uma vida intensa, atribulada.
Sigam o meu olhar e o quê reflete
Como um cristal, espelho cristalino,
E saberão que minha alma se remete
Àquelas luzes do acenar divino...
Sim, os poentes, a que não irei faltar
Pois jamais salto conta de um rosário,
Que nunca é mera pedra de um colar...
Que eu jamais perca o senso do sagrado
Ou trate como um acidente vário
Este aceno de Deus pra ser lembrado...
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12/09/2022
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