terça-feira, 21 de dezembro de 2021


                        Alma Welt diante do Bosque Negro - o/s/t  de Guilherme de Faria, 2021, 30x40cm

O Bosque Negro (de Alma Welt)

Me aproximei então do negro bosque
Hesitando adentrar por covardia.
Da colina onde eu estava era um quiosque
De sombrias atrações, eu intuía.

Aquele Bosque Negro, assim chamado,
Para estranhas emoções me atraía
Seu limite como um pórtico fechado
Mais mistérios e segredos prometia.

Atrás de mim somente um seco arbusto
Mas branco de terror o pobre lenho
Se curvava revelando um grande susto...

Então voltei-me, por temer má acolhida
Onde o Mal habita, que o não tenho
Dentro em mim para ser bem recebida...

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21/12/2021

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