Meu pai já me alertava, na verdade,
Contra as almas canhotas traiçoeiras
Que conspiram no campo e na cidade
Roendo a nossa liberdade pelas beiras.
As almas torpes, afeitas à mentira,
Que torcem os fatos por pura negação,
Que fedorentos pneus são sua pira
De ódio e inveja do rico e do patrão.
Que amam a escravidão e a pobreza
Mas dos outros, que não a deles mesmos,
Esquerdopatas de caviar na mesa...
E dizia meu pai: "Sempre os combata
Enquanto estão aí somente a esmos,
Por que depois estarás sob a chibata..."
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29/08/2017
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