Prometo, Senhor, não mais queixar-me,
E também não questionar vossos desígnios.
Fui tola, meu Senhor, pois perdoai-me,
Nem sequer sabia ler os vossos signos.
Demais já perdoaste meus agravos,
Me cobristes de não merecidas bençãos;
Aqui estou novamente a criticar-vos,
Minha boca calarei com as minhas mãos...
Quem sou eu para exibir-me como faço,
Qual fosse portadora de algum lume
Do qual pecando às vezes me desfaço?
Senhor, não passo de guria sem noção
Mas da soberba não cheguei ao cume,
Malgrado o orgulho de ser Vossa criação...
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28/07/2017
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