Me prometi não julgar outros humanos,
Permanecendo neutra e compassiva.
Mas, Deus meu, como é difícil ser passiva,
E embrulhar a vida em quentes panos!
Se vejo o mal no homem, sem remédio,
Tanto mais fico tentada a condenar,
Como se Deus precisasse de intermédio
Já que tem muito mais pra se ocupar.
Mas me dou conta que isso tudo é Tentação
E o Canhoto quer nos ver como juízes
Pois bem nos sabe o custo da Razão...
Mas como não condenar aquele bando
Que vem os frutos do trabalho nos roubando,
Já que, Senhor, por um fruto nos maldizes?
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09/07/2017
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