(para Celina Lima Verde, in memoriam)
Os amigos estão indo, eles se vão,
E não nos pedem licença, simplesmente,
Num piscar de olhos, deixam-nos na mão,
Desaparecem, sem mais, na nossa frente.
Abandonam-nos, os amigos tão queridos,
Como se fosse, assim, algo possível,
Sem saberem que guardamos comovidos
A imagem sempre viva, imperecível
De sua passagem adorável e dos dias
Em que fomos tão felizes, ou nem tanto,
Mas rindo à beça ao escapar das frias...
Já os guris se vão, como se afoitos,
Aventureiros, por quê pro mesmo canto?
Deve haver algo lá mais que biscoitos...
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04/07/2017
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