Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
domingo, 17 de julho de 2016
Parnaso (de Alma Welt)
Aventurei-me nas águas de minha alma
Com risco de afogar-me em seus meandros
E no limite, levantando a minha palma,
Faltando o ar implorei por escafandros.
"Exagero" - direis- "quanta eloquência!
Fazes do versejar uma tragédia
Pra dos novos afastar a concorrência
Ou ao estro dos mais velhos fazer média..."
"És romântica, isso sim, e demodée,
Agora ninguém sofre ao fazer verso,
Estás então mitificando, já se vê..."
Mas eu, humildemente imploro à Musa,
De um Parnaso, por aí ora disperso:
"Quero ir pra casa, perdão, estou confusa..."
.
15/07/2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário