Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
domingo, 17 de julho de 2016
A vã prudência (de Alma Welt)
Busquei dentro de mim mesma o meu amor,
Pra que não me confundisse com Narciso
Que amava só o que mirava e virou flor,
Enquanto eu procurei o que é preciso
Pois logo armada do que encontrei em mim
Fui aonde está vagando o ser humano
Para agora lhe dizer o não e o sim
Já que amar não exclui erro ou engano.
Mas não fui poupada em minha prudência
E malgrado as providências que tomei
Pra superar a ancestral e vã carência
Sofreria o mal de amor como as princesas,
Tão perdidas nos castelos de tristezas
Quanto eu que de mim mesma tanto sei...
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17/07/2016
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