Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Aos amores passados (de Alma Welt)
Onde estão as aflições e os amores
Que passaram por minh'alma e coração
E se foram, descorados esplendores
Como as rosas quando finda a estação?
Villon, poeta, outrora perguntava *
Por longínquas neves e de antanho,
Inverno da alma que o assombrava,
Que seu amor do Mito era tamanho...
Quanto a mim, os tenho na memória
Do próprio coração envelhecido
Querendo reviver a antiga glória.
Amores meus de antanho, eu sinto tanto
Que tenhamos como as rosas fenecido
E caia nossa neve como um manto...
.
27/07/2016
Nota
* Villon, poeta, outrora perguntava - François Villon, poeta medieval francês no seu célebre poema "Balada das Damas dos Tempos Idos", pergunta: "Mais où sont les neiges d'antain?" (Mas onde estão as neves de antanho?
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