Foram-se os dias de vinhos e de rosas,
A juventude também foi-se, e o martelo
Das perdidas ilusões, tão dolorosas
Ao canto melancólico de um cello...
Que belos fomos nós, tão iludidos,
Correndo pelas ruas, e agredidos,
Sonhando estar salvando o nosso mundo
De um certo monstro cruel e iracundo...
Mas também nos divertíamos, como não?
Em grandes festas de sexo e poesia,
Embriaguez, amor, tolice e confusão...
Hoje mais brancos, céticos, mordazes
Suspiramos o fervor que nos movia,
Moços bobos a colar do Che cartazes...
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21/07/2016
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