Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
sábado, 18 de junho de 2016
Sonetos (de Alma Welt)
O soneto é minha maneira de pensar
Malgrado enclausurada em duas quadras
E dois tercetos, poucos versos pra rimar,
Suficientes prisões pra algumas ladras.
Então por quê não jogas para o alto
Estas cruéis imposições da tradição?
Já me perguntam alguns fiéis do asfalto
Que não podem compreender minha opção.
Pois pra quem tem do Pampa sua lonjura
Que já faz sua visão mais alargada
Catorze versos cada vez é quase nada...
E eu respondo que é por liberdade pura
Minha escolha de tal prisão dourada
Em que a chave de ouro é minha soltura...
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18/06/2016
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