Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
sábado, 11 de junho de 2016
O Labirinto (de Alma Welt)
O Labirinto (de Alma Welt)
Em sonetos cantarei tudo o que sinto
Até o extremo fim desta jornada
Pois sem eles perco o fio do labirinto
E perdida de mim mesma não sou nada.
No centro o Minotauro espera em breve,
Eu temerosa, ele ardente de luxúria,
E sou eu mesma em minha face espúria
Que devo vencer ou que me leve.
Tal é a saga humana do poeta
Que me coube apesar de ser mulher,
Que filhos não foram minha meta.
Minha obscura saga é só por dentro
Sou a que tudo perde e tudo quer
E morrerei de mim bem no meu centro...
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11/06/2016
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