Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Ariadne ou O Meta-labirinto (de Alma Welt)
Ariadne ou O Meta-labirinto (de Alma Welt)
Tem dias em que acordo e sou heroica,
Muito antiga, me vejo num palácio,
Da grande e remota Era Minoica
E sair do labirinto não é fácil...
Trago comigo longo fio em molinete
Para entrar e sair num leva e traz;
O Minotauro pra mim não é verbete
Mas minha própria sombra e não me apraz.
Ariadne sou eu eternamente
Esperando o herói em sua investida
Mas falta um certo elo na corrente,
Pois sendo de mim mesma o labirinto
Tenho tudo em mim, e sem saída,
Sou a missão perdida... e me ressinto.
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23/06/2016
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