Toulouse- Lautrec- litografia de Guilherme de Faria
Lautrec (de Alma Welt)
Inusitado anão de pince-nez,
Gravata, cartola ou chapéu coco,
Eras esse cavalheiro que se vê
Na mesa deixando sempre o troco.
Embriagado levavas dançarinas
Para o teu ateliê quadras adiante,
Mas todas em papel e mais divinas
Pois de todas eras meio amante.
“Des cocotte, putain, demi-mondaine”,
Como sob teu crayon transfiguravas
As deixando ainda “ plus humain” !
Artista genial, anão gigante
Que mais do que o dobro teu deixavas
A cada alegre noitada sufocante...
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