Quantos versos afinal ainda restam
Que me venham só da alma ou coração?
Os verdadeiros, e não os que se prestam
A algum outro propósito ou missão...
Que me venham só da alma ou coração?
Os verdadeiros, e não os que se prestam
A algum outro propósito ou missão...
Não, não posso assumir o compromisso
De ser, pois, edificante ou moral.
Meus versos contêm tudo, menos isso.
Talvez nem sejam publicáveis em jornal...
Mas cantar livremente a alegria
Tanto quando as dores e vergonhas,
Que tudo é matéria de poesia...
E então, as confissões inconfessáveis
Que outros só expõem às suas fronhas
Na calada das noites insondáveis...
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