O medo é nosso triste companheiro
Que nos acompanha a vida inteira,
Uma síndrome perpétua de atoleiro
Para alguns, uma espécie de coleira.
Para mim foi felizmente um aguilhão
Que me impeliu além das minhas forças,
Frágil guria mas de forte coração,
E alguém por certo por quem torças
Porque ser poeta é um desafio,
O mais antigo chamado das estradas
A um coração afeito ao meio fio
Ou mariposa em noites desastradas
(senão borboleta em plenitude),
Que, alada, fiz de mim mais do que pude...
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18/02/2018
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