Vejo alguns velhos amigos se acabarem
Derrotados por um sonho que os ilude,
Batendo as teclas até se esfacelarem
Dos equívocos de nossa juventude...
Quanta coisa já não é mais o que era
Ou perdeu o sentido com o vento
Por sua natureza de quimera
E seu canto de sereia longo e lento...
E eu baixo os olhos constrangida
Com imensa pena dos amigos,
Alguns quase reduzidos a mendigos.
Quisera reuni-los, e sem mágoa
(todos demos com os nossos burros n'água)
Combinar com os amigos nova vida...
.
21/12/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário