Litografia de autoria de Guilherme de Faria
Ontem hoje amanhã (de Alma Welt)
Viver o ontem, o hoje e o amanhã
Tudo junto num mesmo aqui-agora
Não é bravata ou mera pose vã,
Mas sim prerrogativa da memória.
Como é bom sentar nesta varanda
E olhar ao longe, dourando no horizonte,
Pr’onde a grande manada se debanda
Das nuvens, nosso derradeiro front
A mente sonhadora conta as rezes
De um tesouro de lembranças, inefável,
De que a alma desfruta tantas vezes...
E oscilo na cadeira de balanço
Onde fruo o meu saldo memorável
Descontados as mágoas, dor e ranço...
03/05/2016
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