O castiçal e o jogo de cartas - Georges Braque, 1910
O Eterno Jogo (de Alma Welt)
Hei de saber o sentido disso tudo,
Por quê tantos poemas e delírios,
Por quê tudo é cambiante e eu não mudo
Mas fico em mim fluindo como os rios?
Hei de saber o porquê de ser poeta
Quando em volta nada corrobora
E todos têm em mente outra meta,
A jogar como se nada fosse embora.
Vão-se as horas, minutos e os segundos
E eu só penso em torná-los tão floridos
Como aqueles terrenos mais fecundos...
Mas finalmente cercada de beleza
Que transformei dos lances mais doídos,
Porei as minhas cartas sobre a mesa...
O Eterno Jogo (de Alma Welt)
Hei de saber o sentido disso tudo,
Por quê tantos poemas e delírios,
Por quê tudo é cambiante e eu não mudo
Mas fico em mim fluindo como os rios?
Hei de saber o porquê de ser poeta
Quando em volta nada corrobora
E todos têm em mente outra meta,
A jogar como se nada fosse embora.
Vão-se as horas, minutos e os segundos
E eu só penso em torná-los tão floridos
Como aqueles terrenos mais fecundos...
Mas finalmente cercada de beleza
Que transformei dos lances mais doídos,
Porei as minhas cartas sobre a mesa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário