A queda de Ícaro - Pieter Bruegel 1558
Ícaro (de Alma Welt)
Grandes ratos roem a vida se o deixamos:
O medo, ciúme, ódio... tão mesquinhos.
São pestes por princípio e acalentamos
No seio qual serpentes nos seus ninhos...
Descartemos a baixeza que nos puxa
Para baixo qual pseudo gravidade
Atua sobre a forma mais gorducha.
Não basta o peso físico da idade?
Mas saltar, voar, abrindo nossas asas,
Prerrogativa final do nosso instinto
Que um dia construiu mais do que casas
Com penas de corujas, cera ou breu,
E falhando despencasse ao mar Egeu,
Quis chegar ao sol, de um labirinto…
Ícaro (de Alma Welt)
Grandes ratos roem a vida se o deixamos:
O medo, ciúme, ódio... tão mesquinhos.
São pestes por princípio e acalentamos
No seio qual serpentes nos seus ninhos...
Descartemos a baixeza que nos puxa
Para baixo qual pseudo gravidade
Atua sobre a forma mais gorducha.
Não basta o peso físico da idade?
Mas saltar, voar, abrindo nossas asas,
Prerrogativa final do nosso instinto
Que um dia construiu mais do que casas
Com penas de corujas, cera ou breu,
E falhando despencasse ao mar Egeu,
Quis chegar ao sol, de um labirinto…
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