segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Soneto de Amor Bandido (de Alma Welt

                                                  Vinheta de cordel de autoria de Guilherme de Faria  




Soneto de Amor Bandido (de Alma Welt)

Tem dias em que creio a vida bela,
E o digo porque em outros a deploro.
A vida é cambiante como vela
Que tremula quando rio e quando choro.

A verdade é que não sei nada da vida
Embora especialista em seus reflexos
Que me põem amiúde comovida
Com seu jeito de misturar os nexos.

O amor... esse também é comovente
Conquanto ainda não seja compreendido
Pois chega a fazer mal a tanta gente...

Quanto a mim já não ouso invocá-lo
Com receio de chamar o “amor bandido”,
Que é galã, e sabeis, vem a cavalo...
 

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