Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Alma nua (de Alma Welt)
Pintura de Eliseu Visconti
Alma nua (de Alma Welt)
Não, não sou sozinha pois carrego
Milhares de versos no meu mundo,
Que são como cão guia para um cego
Ou porto de retorno ao oriundo.
Minha arca é meu lastro suficiente
Com todos os sonetos de uma vida
Dedicada à poesia competente
Que me põe a mim mesma comovida.
Eu não seria mais que “de programa”
Se eu me desnudasse simplesmente
E doasse o meu corpo numa cama...
Assim, se ao revê-los não chorasse
Não poderia dar-me a tanta gente
Como quem ao dar a alma não amasse...
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