Ninfa Eco - num parque em Barcelona
A ninfa Eco- Max Ernst
Senhor, dai-me a fé que nunca tive!
Fazei-me crer que a morte não existe
E que o Nada que temo e que persiste
Em mim é só o engano que mantive.
O medo assombrou minha existência
Desde os tempos encantados de guria
Em que a beleza era minha consciência,
Já que mais nada me dava garantia....
Depois, os versos tristes se tornaram,
Bem mais pesados, de timbre mais profundo,
E para estranhos pagos me levaram
Onde um eco repetia a tal pergunta,
Que bate num rochedo além do mundo.
Orgulho à solidão sempre se junta...
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