Noite estrelada (de Alma Welt)
Dei-me conta de não só por mim falar
Se confiante no meu dom de eqüidade
Com os meus pés tingidos no lagar
Me dirijo às pessoas da cidade
Dei-me conta de não só por mim falar
Se confiante no meu dom de eqüidade
Com os meus pés tingidos no lagar
Me dirijo às pessoas da cidade
E não somente aos peões, nossos gaudérios,
Quando empolgada em festas de galpão
Declamo meus sonetos de mistérios
Que evocam alguma vaga assombração
E eles ouvem atentos ou ruidosos
E aplaudem batendo suas esporas
Meus versos de relatos duvidosos
E eu então me sinto premiada
Pela vida, pelo dom de minhas horas,
Tempo, vento e mais noite estrelada...
Quando empolgada em festas de galpão
Declamo meus sonetos de mistérios
Que evocam alguma vaga assombração
E eles ouvem atentos ou ruidosos
E aplaudem batendo suas esporas
Meus versos de relatos duvidosos
E eu então me sinto premiada
Pela vida, pelo dom de minhas horas,
Tempo, vento e mais noite estrelada...
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