Ver o mundo pelo prisma da poesia
Não é de modo algum dourar a pílula.
O poeta, sim, delira ou se extasia,
Sem do mundo mudar nem uma vírgula.
Também não é pura aceitação,
Não, de puro conformismo não se trata
Descobrir a beleza ao rés do chão
Quando, de quatro, seus próprios cacos cata.
Fidelidade não se julga, puro fato,
Nasce como as cores de uma flor
E determina não destino, mas pendor.
O poeta é multicor camaleão:
Me é difícil apontar predileção
Ao tornar-me tudo aquilo com que trato.
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13/06/2018
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