Para ti mesma, quanto, Alma, prometeste
Desde muito cedo em tua vida!
Cumpriste as tuas juras, escreveste,
Foste tu a tua Terra Prometida?
Fiaste a bela teia de sonetos
Que era o teu sonho de guria;
Sempre duas quadras, dois tercetos,
A cercear só a quem os desafia.
Desfiando o que em ti já era belo,
Aguardavas sob este mesmo teto
Uma transfiguração de teu castelo.
Conquanto nunca a paz isso te traga,
Eternizaste a verdadeira saga
Desse teu coração puro e inquieto...
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30/05/2018
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